segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado I

A) Hoje era pra postar um texto do Neandro aqui no blog. Um texto sobre a liberdade limitada da mídia. Mas o dia 27/02/2011 marcou e ele vai entender isso. Postá-lo-ei daqui uns dias, aguardem que é muito bom, é algo que eu já queria ter escrito por aqui.
B) “Minha Vida É Um Palco Iluminado”, não é um título de criação minha. Retirei-o de um livro chamado “Gauleses Irredutíveis” que conta a história do Rock Gaúcho.
C) Essa é uma nova série, que pretendo fazer a longo prazo. Quero falar nessa série sobre os shows que eu fui e que eu vi.

Dia 27/02/2011. Show marcado da The Coyds [The Phods + Decoys], uma banda formada por amigos que queriam ensaiar por diversão, por que gostam das mesmas coisas. Convite para um único show. Neste dia.

Na mesma semana estaria fazendo aniversário um grande irmão que havia tocado nas duas bandas, e o show foi dedicado à ele.

Antes da The Coyds tocaram algumas bandas.

Ravanna, uns meninos de 12, 13 anos que mandaram bem pra caralho com seus covers de Nirvana e alguns Ramones, coisas que poucas adolescentes nessa idade curtem hoje em dia.



Logo após vieram os maluco da Pipe Down, onde o principal destaque ficou por conta da diversão/presença de palco/ loucuras da Diny. Que, dizem por aee, causou muita inveja a muita gente... pseudo-críticos não é verdade? E a banda em si ta cada vez mais banda, sacam? A galera agitou muito, como nunca tinha visto nessa hora em um domingo. Foi quando pensei: “cara, eles agitaram muito nessa banda e ainda continuam bebendo, tomara que não quebrem nada quando a The Coyds tocar.”



A penúltima banda foi a Roxxy. Os guris são muito parcerias. A principal surpresa e felicidade minha com essa banda foi o José, batera que também tocou na The Phods, mas acredito que agora ele encontrou seu estilo certo agora. Um pop rock pra relaxar o pessoal.



The Coyds: Eu estava precisando disso, de punk rock, de felling porra! Apesar de estar lá abaixo de remédios e sem dormir direito à dois dias, a vibe me contagiou. Não sei tocar? Foda-se, olha o que a galera agitou, olha o que a banda demonstrou.



Muita gente que nunca tinha visto a Decoys tocar estava lá, pedindo músicas que eu, o Neandro e os outros Decoys criamos a mais de 5 anos. Uma satisfação imensa. E desculpem por não tocar as músicas próprias das bandas que juntaram pra formar esta, mas é que essas músicas sempre foram feitas em grupo, e achamos eticamente não tocá-las, e nem ensaiá-las

Tinha também amigos das antiga lá, os fiéis de sempre, que sempre estavam pogueando tanto na Decoys quanto na The Phods.



Devo agradecer muito aos amigos que entraram nesse projeto que de uma brincadeira para matar a fissura por um punk rock fizeram uma apresentação fodástica. São eles: Neandro “Mango” Decoy (vocal), Zigue (guita), Gustavo (guita), Matheus (batera). E os convidados mais que especiais e que foram lá, que não furaram como o Petry: Gabriel Amaral e Dudu Brum.

Não podemos esquecer do Mário (TK4) que emprestou a guitarra, do Roger (DeLorean) que emprestou o baixo, do Adanaia (Roxxy) que emprestou um cabo, do Wesley e a K-19 que organizaram o Rockers, do amigo do Neandro que emprestou 5 pila pra alugarmos os pratos da batera , do Gordinho sempre um grande amigo e companheiro, dos TUTU que sempre deixam as festas boas com a animação garantida, do pessoal que comentou no twitter o quanto gostaram de ontem, das bandas que tocaram antes, do pessoal das outras bandas que não tocaram no dia mas estavam por lá, da galera que agitou pra caralho, do pessoal que comprou ingresso antecipado com as bandas ou que pagaram 5,00 na hora; das pessoas que tiraram as mil fotos de nós: Kennia, da Diny, da Valquiria, da Fernanda namorada do Gabriel, do Sady, da Fernanda do Leko, da Déia (2 fotos), e talvez mais alguém. Se eu esqueci de você é só por o nome aqui ________________ e sinta-se muito agradecida.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Palavras Soltas Sobre Amizade

Hoje é um dia especial. Uma das pessoas que adotei como irmão estaria fazendo aniversário. Lembro de todas as festas dele que eu fui.



Bom, na verdade eu teria uma história pra contar de cada pessoa. Mas com esse cara a história é meio triste. Triste por que não teremos mais suas festas. Ele se foi. Apesar desta ausência que ficou em seu lugar, nunca esqueceremos os bons momentos, e os maus momentos que vivemos juntos.

Allan não gostava de mim. Eu pegava uma garota que ele amava. Não nos conhecíamos pessoalmente, mas sei que fui motivos de algumas de suas lágrimas. Felizmente nenhum de nós dois prosseguimos com sentimentos para com essa garota. Algum tempo depois, com amigos comuns, nos tornamos amigos.



E ainda bem que as coisas mudam. E ainda bem que fiz amizades como ele, além do Ricardo, do Mitchel, do Ronnie, da Rê, da Sabrina, do Gordinho, da Adrielle...dos Decoys e outros que a memória e as lágrimas não me permitem lembrar. O passado só faz sentido pelas coisas que temos no presente!

Convidei-o pra tocar na sua primeira banda. Éramos os Decoys. Juntamente com outros brothers, rimos muito. Sofremos muito. Estávamos sempre por perto um do outro.

Enfim, nota-se que os verbos usados nesse texto estão em sua maioria conjugados no passado, e não quero mais escrever sobre nossa história, que é muito bonita, é uma história de amizade mesmo. “Amigos agente escolhe, parentes não.” Eu nunca ia conseguir expressar em palavras os sentimentos que tenho pelos meus amigos, ainda mais de um que faz tanta falta, que faz eu tremer e me emocionar enquanto escrevo.

Essa semana é a semana de seu aniversário, e olhando as fotos ainda é mais difícil de entender por que certas coisas acontecem.

Quando ele se foi, ele estava tocando em duas bandas punks e uma de trash metal (Nauzia). Há uns dias atrás convidei o Neandro da Decoys pra ensaiar uns Misfits, por que eu tava na fissura pra tocar punk rock. Outros caras se juntaram a nós: Zigue, Gustavo Melo e Matheus. Ou seja, somente membros da Decoys e da The Phods, as duas bandas punk que me referi acima. Coincidência? Não, é que a amizade verdadeira é sempre a mesma.



Apareceu a oportunidade de tocar com essa junção de bandas (The Coyds = Decoys + The Phods) neste domingo dia 27/02/2011. Acredito que o Allan estará lá, como sempre está entre nós, sempre que rimos, sempre que choramos, sempre que a amizade está presente, nosso amigo também está.

Enfim, este é mais um desabavo do que um texto bonitinho pro blog. E se alguém leu isso, espero que tenham sempre em mente que amigos são tudo que tu tem. É preciso entendê-los, amá-los, é preciso saber viver por eles e saber que eles vivem por ti. Você escolheu suas amizades, nunca esqueça disso.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Explicações de um texto rápido II

Estou passando por aqui para explicar mais uma vez minha ausência.

No penúltimo post eu tinha dito que estava de férias do Blog por que ia viajar e ficar um tempo fora. O último post foi escrito por que o momento pediu, emplorou.

A verdade é que faz algum tempo que voltei, mas ainda estava sem ânimo para escrever, apesar de querer falar muita coisa aqui. Mudei um pouco a a aparência do Blog, buscando melhorar um pouco as cosias pra quem vem prestigiar este espaço.

Antes de encerrar gostaria de fazer uns pequenos comentários sobre o Blog, e avisar que agora é definitivo: Voltei de férias, e teremos aquela média de 1 texto por semana, sempre que possível.

Comentários sobre o Blog:

1. O texto mais lido até hoje (16/02/2011) foi o “Falando Mal, Falando Bem”, com quase o dobro de acessos do segundo mais lido.  Penso que alguns motivos ajudaram: a) O título sugere intrigas, fofocas, e isso chama mesmo a atenção; b) O texto é relativamente bom, e sério, e muita gente se identificou com a mensagem (rock n’roll é paixão acima de qualquer grana e/ou habilidade); c) como fazia tempo que não escrevia, as visualizações do texto foram aumentando da mesma forma que as visitas no Blog, ou seja, era o último texto que o visitante via primeiro.

2. A grande maioria das pessoas que visitam Blog o vê no twitter ou no orkut, mas têm vários outros sítios de referência, uns muito bizarros inclusive. Isso é fantástico, faz com que eu continue acreditando nas redes sociais como algo útil. Apesar disso, eu gostaria que mais pessoas de outros blogs me visitassem.

3. As pessoas têm medo de comentar. Por que será? Tipo, eu posto as coisas no blog, comenta no Blog. Nada contra quem vem falar comigo pessoalmente ou no msn sobre o que eu escrevi, mas se foi aqui que tu viu minha opinião, bem que poderia socializar com os outros a tua crítica/elogio/xingamento sobre o tema que eu propus.

4. Agradeço mais uma vez aos comentários feitos aqui e em off, agradeço as visitas e digo que isso aqui não seria nada sem as pessoas que passam por minha vida, seja aquele com quem eu falo todos os dias, ou até mesmo uma pessoa que passou rapidamente no fundo de uma reportagem na TV.