terça-feira, 26 de abril de 2011

Minha Páscoa

Texto de Anderson Matheus Barbosa
Estudante da 6ª. série do Ensino Fundamental
Escola Pública Municipal

Bom, minha Páscoa foi muito legal. Adorei muito celebrar a páscoa junto com meus avós.

A minha Páscoa eu queria que fosse mais feliz, por que ao mesmo tempo me lembrava das crianças que não tinham condições de ganhar tudo que alguns ganharam.

Graças a deus que a minha Páscoa foi tranquila, alegre e muito animada.

Na páscoa queria ser um coelho mágico que podia sair por aí dando vários chocolates para todas as crianças do mundo.

Mas já que não posso ser esse coelho mágico, pelo menos tenho sentimentos pelos outros e tenho certeza que deus também sente o mesmo que eu sinto.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Que Trazes Pra Mim?


Na terça-feira (19/04/2011) estava eu, dando minha aula de Ensino Religioso na sexta série do ensino fundamental e o tema era “A Páscoa nas Diferentes Religiões”.

Estamos na semana santa, e resolvi levar um texto para eles que mostrava como a Páscoa é vista pelas diversas crenças. Meu objetivo era mostrar que essa data é tão importante que faz parte da vida de todos, inclusive dos ateus, pois há os feriados e todo esse clima.

Basicamente o texto se resumia em mostrar as peculiaridades dos rituais das igrejas cristãs na Páscoa, e o motivo por que se comemora. Continha também a visão de religiões não-cristãs, e do ateísmo.

Selecionei cuidadosamente os parágrafos para que o texto fosse um instrumento de construção de tolerância, de respeitar as crenças e as diferenças de visão de mundo de diferentes culturas.

Acredito na importância de criarmos situações de convivência com o diferente. Não é preciso concordar, nem seguir, nem fazer o que as outras crenças fazem, mas é necessário se informar e tentar compreendermos antes de julgar, para que não sejamos adultos preconceituosos.

Enfim, minha ideia era a da tolerância e de que eles refletissem sobre respeitar o outro como gostaríamos que respeitassem a nós mesmos (aliás, isso é um princípio cristão).

No momento em que eu pensei que eles estavam entendendo que nenhuma religião é melhor ou pior que as outras, apenas diferentes, entra na sala a orientadora pedagógica para ensaiar uma celebração de Páscoa com eles. Até aí tudo bem, o problema é que no final ela deu um sermão neles, dizendo que o certo, o bom, era ser cristão.

Ou seja, ela atrapalhou muito – estragou – o conceito de respeito e ética que estava sendo produzido no momento anterior. Quer dizer, todas as religiões têm seu lado bom, seus valores, seus ensinamentos libertadores e humanos, mas também têm seu lado ruim, seu lado moralista, dogmático e autoritário.

*Só para lembrar que quando falo de ateísmo, eu o considero como uma crença também: a crença de que não existe Deus, ou a negação de deuses. Então a tolerância, respeito que eu peço para os cristãos e religiosos em geral eu também peço aos ateus.

Então, para quê procurar diferenças de religiões boas ou religiões más, quando podemos seguir a nossa crença em tudo que ela tem de bom, quando podemos questionar suas verdades más?

Penso que o sentido da Páscoa tem a ver com um momento de renovação do espírito, de auto-reflexão e isto não pode ficar limitado a palavras, a orações. Tem que se traduzir em ações de liberdade e de tomada de consciência.

domingo, 17 de abril de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado IV


Ontem foi mais um dia em que compareci em um evento de rock n’ roll na minha cidade. Mas não tenho muito que falar, pois minha animação estava um tanto artificial, pois estava frio, estava pensando longe, e a memória de que hoje, domingo (17/04/2011), fazem 3 anos que perdi um irmão escolhido, enfim, esses fatores me fizeram apenas tentar ocupar a cabeça.

Vamos, porém, falar do destaque de cada banda:

John Bilíngüe: o Show dos caras já começou uns dias antes, polemizando com o nome e o flyer, criativos e possivelmente mal interpretados. Na apresentação eles mataram a pau. Nunca tinha visto ninguém tocar Red Hot Chili Peppers em Uruguaiana, e eles viram com logo com um tributo à essa banda. O mais tri é que se imagina que quem vai toca RHCP vai tocar com os instrumentos se enforcando, com o talabarte lá em cima, como os gauchescos o fazem. Mas não, tocaram bem no estilo, com os instrumentos lá em baixo, o que pra muitos é bem mais difícil. A única coisa que me fez nostálgico e senti falta foi do Bruno Belagamba, do Thiago Brum e do Thiago Silva, que são grandes fãs de RHCP.

Red Song: Essa banda toca uns covers legais de Blink 182, Green Day, Offspring entre outros. Têm bastante feeling também. Eram praticamente os mesmos covers que a minha primeira banda tentava tocar. Mas confesso que sinto muita falta das músicas próprias dominando o repertório da galera.

Petardo: Não curto muito o estilo de música da banda dos meus amigos, porém eles têm muita qualidade e a principal e ter no repertório SÒ músicas de autoria própria. É um show empolgante pra quem curte, tanto que o público quase destruiu o som, batendo uma grade nos cabos dos equipamentos. Grande frase a do Gordinho, meu brother e vocalista: “Aí pessoal, destruam a si mesmos, mas não destruam o ambiente”. Aliás, o Gordinho ainda lembrou dos 3 anos da ausência do nosso irmão.

TK4: Outra banda no feeling do HC. A imagem que tenho da apresentação deles é da música “A mais pedida” dos Raimundos, onde eu vi aquela galera em cima do palco cantando junto com a banda... muito massa mesmo.

O mais legal desse Canha Rock VII é que o som do tiozão lá estava  de alta qualidade – pelo menos pra mim que não toquei, mas ali da frente dava para escutar tudo bem e alto, como o rock n’ roll tem que ser. Os guris sempre tentando melhorar o evento, e pode crer que estão conseguindo.

Pra fechar minha noite pessoal não muito boa, um amigo ainda fez umas merda grande que vou ficar pensando por algum tempo. Perdeu ponto comigo, desonrou a ética punk, se é que tem alguma coisa punk ainda nele.

Bom, não percam as festas de rock n’ roll em Uruguaiana, por que estão cada vez mais sérias e, acredito eu, não devem à outras cidades por aí. E ainda o público está cada vez mais mente aberta, curtindo os diferentes estilos, fazendo a festa realmente acontecer.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Agora Nós Queremos Seguir Juntos Adiante

Uma poesia que fiz hoje, 14 de abril. Me inspirei em uma pessoa que está de aniversário amanhã.

Agora Nós Queremos Seguir Juntos Adiante  
(Koalhada Decoy)

Mais uma vez as letras caem em minhas mãos
Formando frases que qualquer um escreveria
Para alguém importante, amante, delirante que,
Nessas rimas erradas, para o bem sorria.

O tempo amigo une o que a distância afasta
Quilômetros de fogo esfriam o nosso querer
Nos faz tentar, chorar, buscar, cansar e,
sem você, não ser capaz de a mim mesmo ver.

A janela aberta me traz a esperança
Todo o movimento que o mundo faz na paisagem
Borbotelas coloridas dançam, somem, voltam...
Lembram-me de ser feliz nos ritos de passagem.

Se o amor é impossível, serei um tanto realista:
Deixarei, por onde passar, um rastro de insanidade.
Vamos, desse modo, jogando, mostrando enfim, 
O tal impossível é apenas uma questão de probabilidade.

Vamos, queira respirar!
Vamos, queira fazer!
Vamos, queira refazer!
Vamos, queira acreditar!

sábado, 9 de abril de 2011

Porque Estas Coisas Acontecem II

CASO BOLSONARO

O segundo caso que eu citei no texto passado é o do Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Vocês devem ter acompanhado que ele foi no CQC da Band no quadro “O Povo Quer Saber” e deu declarações racistas e homofóbicas. Gostaria de fazer algumas considerações.

A Direita no Poder
Ele representa um pensamento que se perpetua, um pensamento que teve seu auge na Ditadura Militar, que é o pensamento político e social da Direita. Esse pensamento, ou ideologia adora falar de moral e bons costumes, odeia tudo que possa gerar igualdade e melhorias para todos, busca sempre explicações em um passado de glória, é conservador, e quase tudo que é novo e pode trazer melhorias para alguém é coisa errada. Esse pensamento – que  fez muitas pessoas sofrem no passado e sentirem as consequências psicológicas e emocionais até hoje – ainda está presente no poder público, e está lá pelo voto de milhares de pessoas. Pense! Cuidado!

Tenho Medo de Você
Descrição de parte de uma comunidade no orkut (Leiam na íntegra)
“O cidadão de bem,é trabalhador, tem uma família saudável e feliz. Seus filhos estudam nos melhores colégios tradicionais onde recebem uma formação religiosa da moral e dos bons costumes. Todo domingo ele e sua família assistem ao Fantástico. O cidadão de bem é a favor da pena de morte, chama pobre de vagabundo, acha que homosexualismo é doença.”

Racismo e Homofobia
O CQC ainda deu a chance dele se redimir na outra semana, e o que ele falou? “Eu entendi que a Preta [Gil] tivesse perguntado sobre gay e não sobre negros”. Ou seja, ele encontrou uma brecha legal, visto que racismo é crime e homofobia não. (Aliás, estou escrevendo no Word e as palavras homofobia e homofóbica são dadas como erradas, pois não existiriam.)
Isso demonstra como a sociedade é hipócrita: Ofender negros é crime, ofender GLBT’s é “normal”. Até no futebol. Eu adoro brincadeiras e piadas sobre as rivalidades, mas penso que é idiotice se magoar com “colorado macaco” e ofender com “gaymista”. Acredito que tirar onda, brincar, tudo de forma sadia e não destrutiva é legal e até divertido, mas quando isso se torna destrutivo e quando não se tem um filtro ético e crítico, aí isto se torna banal, hipócrita.
Até quando a escolha ou aparência de alguém vai ser motivo de deboche, de repulsa e até de perseguição?

O Bom Exemplo
O bom exemplo vem do Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e das pessoas do RJ que votaram nele para nos representar em Brasília. É o primeiro deputado federal que é gay assumido e levanta a bandeira LGBT. É ex-BBB vencedor, o que poderia ser um motivo para não se acreditar nele. Mas além disso, ele é professor universitário, tem uma longa história, e agora está sendo um dos legisladores mais atuantes no Congresso. Talvez muitos dos seus votos se devam ao fato de ser uma sub celebridade, mas podem ter certeza que será reeleito pelo seu trabalho e por bater de frente com colegas como o citado Bolsonaro e outros imbecis – que ainda conseguem enganar as pessoas com discursos moralistas e chegam ao poder.
O Jean Wyllys não está apenas lutando para que a homofobia vire crime. Sua atuação vai além disto.

Hétero
Antes de qualquer coisa gostaria de avisar que sou hétero com orgulho e prazer, mas penso que todos devem ter a liberdade de ter orgulho e prazer pelas escolhas que fazem, inclusive sexuais, políticas, culturais.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Porque Estas Coisas Acontecem I

Não é do meu costume escrever sobre os casos que estão correntes na mídia, mas essa semana escolhi dois deles por que acredito serem de extrema relevância social e importantes para questionarmos e refletirmos sobre a sociedade atual. Um escreverei agora e para não ficar muito longo esse texto, o outro escreverei sábado.

CASO CHACINA RIO

Ato Bárbaro

Hoje, 07/04/2011, uma quinta-feira, acompanhamos chocados um rapaz que entrou em uma escola na cidade do Rio de Janeiro. Matando e deixando várias crianças férias e/ou traumatizadas. Injustificável o ato desse cidadão. Porém devemos pensar que isso não aconteceu do nada, tem uma longa história pessoal e talvez até social nisso tudo. Vejamos.

Fator Social

O Dois Pila falou no twitter: “Talvez ele não seja um psicopata, [mas] apenas um garoto com problemas e acesso a drogas e armas como é o RJ!” E se for “apenas” isso, devemos abrir e muito os olhos, pois existem muitos outros “garotos com problemas e acesso a drogas e armas” que podem serem bárbaros esperando só a hora da fama.

Outro fator social sempre associado a esse tipo de tragédia é o bulliyng, mas ainda não posso afirmar nada, pois não sei se é esse o caso. Devemos ficar atentos ao bulliyng, pois a vítima pode mudar em questão de tempo.

Fator Consumo

Também o Dois Pila me informou que ele praticava jogos de tiro em 1ª pessoa e poderia também praticar paintball. Tinha acesso a armas e drogas. Ou seja, consumia jogos violentos como diversão, e isso devemos questionar, pois a violência é divertida? E o que falar do acesso a armas? Acredito que isso dispensa comentários.

Drogas que acredito ser o ponto mais polêmico. Ora, o que é droga? Será que ele de repente decidiu ir na boca comprar alguma coisa nesse dia? Claro que não. Drogas são vendidas em farmácias, no bar da esquina.

Todo consumo de drogas começa na farmácia ou no bar. Destaque pro cigarro e para o álcool, que dependendo da dose, mexem muito mais com os neurônios do que a maconha e a cocaína, por exemplo. Aliás, no começo do século XX, nos EUA, o álcool era uma droga proibida e a cocaína usada por senhoras da alta sociedade. Tudo isso é um histórico de mau consumo que levou a este estopim dramático.

Fator Casa

Como será que este rapaz foi criado? Acredito que questões como a violência a crueldade e o respeito e valor a vida começam em casa, nos hábitos diários. Você acha legal uma criança atirando pedra nos passarinhos? Destruindo a casa das formigas? Batendo em cães? E Pisando em plantas? [Não é o caso do rapaz segundo sua carta, mas é bom pensar sobre isso também]

Porém, isso tudo é desrespeito à vida, é crueldade. E as crianças crescem. E tudo que ela assimilou em casa pode crescer também. Com certeza, a vida e a morte foram assimiladas de forma cruel por este rapaz.

Se olharmos em volta, vamos ver que isso não é exclusividade dele. Muita gente “esclarecida” trata a vida (e digo todas as formas de vida) como algo banal, algo distante, mesmo quando está tão próxima.

Pra continuarmos pensando sobre este item a Fernanda Zarzicki escreveu isto no seu twitter, que é de relevância reproduzir aqui: "O assunto 'crueldade' no Brasil não é de hoje."

Fator Religioso

Ouvi boatos de pessoas muito idiotas querendo por a culpa do que ele fez no islamismo. Já pesquisaram quantos assassinos são cristãos? Conhecem a história da Inquisição e das Cruzadas?

Algumas pessoas falaram coisas interessantes sobre isso no twitter:

Heavyrick: “Que o islamismo é uma religião violenta – assim como já fora a cristã – não há duvida. Mas culpar exclusivamente a religião não faz muito sentido.

Lisandra Morais: “É inadmissível culpar o islamismo pelas atitudes que o assassino teve. Cada um é responsável pelos seus atos.”

Antonio Carlos: “Brasil está imitando os EUA agora. A patrulha dos bons modos vai caçar o islamismo como causa .Se fosse cristão fariam isto?”

Fator Plin-Plin

Lá vem o Koalhada falar da Globo. Mas hoje foi além da manipulação habitual.

Marcelo Tas do CQC disse no twitter que é um “Absurdo: "especialista" na Globonews ri e faz mil suposições sobre atirador: "se a gente for bem paranóico", completa.”

A Tassia Lopes no Twitter mostra como podem ser hipócritas: “Chacinas só ocorrem por islâmicos agora? Não é pela falta de segurança das escolas, é por causa do islamismo. A globo me dá dor de barriga.” Já podemos falar do nosso próximo tópico então.

Fator Segurança Pública

O Don Marcello Bertolo também twittou: “Para a visita do Obama um extenso aparato policial. Já na escola pública nenhum policial sequer. Resultado: 10 crianças mortas e 22 feridos.”

E o que está acontecendo nas favelas no Rio de Janeiro? Pacificaram todas né? Os impostos devem estar sendo bem investidos tanto em Segurança pública como em educação, nesse país que recebe o presidente norte americano, país que é a 7ª maior economia do mundo, país que será sede da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Obs: As conversas com o Dois Pila e com a Fernanda Zarzicki me motivaram a escrever este texto.

domingo, 3 de abril de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado III

Duda Calvin em Uruguaiana (02/04/2011) é o nosso tema. Foi uma boa surpresa saber que o Armazén 42 trouxe uma atração roqueira para a cidade algo da melhor qualidade. Duda é vocalista da Tequila Baby, uma das melhores bandas do estado. Uma banda que já tocou com Marky Ramone (baterista dos Ramones) e que já foi produzida por Daniel Ray, um dos melhores e mais respeitados produtores de rock n’ roll do mundo.
 
Junto com Duda vieram uns amigos deles para completar a banda de apoio. Um desses amigos é o Davi Pacote, baixista da Tequila Baby, e que nesta ocasião tocou guita. Rodrigo Gaspareto no baixo e Maiquel Dias na batera.

O show foi incrível e cumpriu com o prometido. No repertório havia músicas da jovem guarda, Beatles, Cascavelletes (caralho, isso foi muito foda) e, é claro, Tequila Baby e Ramones.
Os caras são muito humildes, tiveram uma interação direta com o público no show, chamaram uma guria (Kennia) pra subir no palco, outras pessoas também subiram (com stage dive do Angel Tutu) e o agito foi garantido. A roda punk rolou floxa várias vezes.

Depois do show eu e alguns amigos (e outro pessoal lá) invadimos o camarim. Eu já sabia da gentileza dos caras, pois não é a primeira vez que trocamos ideia e já fui em vários shows da Tequila Baby, e o pessoal que foi a primeira vez se impressionou também.

Liberam bebidas para os fãs, e teve a clássica cena do Gaspareto dando uma de garçom com a rapaziada (eu bebi uns refrigerante lá), entre outras coisas bem informais. Conversamos bastante, sacaneamos uns aos outros, enfim eles são seres humanos de carne e osso, e sabem disso, não criam nenhuma hierarquia entre eles e o público.
A minha história pessoal está muito ligada a Tequila Baby e a esses caras. Conheci e me diverti muito com meus amigos e minha noiva nestes shows. O meu primeiro cd de banda punk foi da Tequila Baby, e se não fosse isso, talvez hoje eu seria outra pessoa, e não seria uma pessoa melhor.

Outro fator pessoal foi que o Pacote lembrou de mim de outro show que eu fui e lembrou que comentou uma foto da Nanda (minha noiva) no orkut. Tipo, ele lembrou daonde me conhecia, quem era minha noiva e qual foto dela ele comentou, tudo isso sem eu perguntar. Aliás, quando entrei no camarim, o Moha, que estava lá falou se referindo a mim: “este é um grande cara...” e o Pacote completou: “sim, eu conheço esse cara, o Koalhada”. Tipo, isso é muito foda pra um fã saber que teu ídolo lembra teu nome.

E é isso aí. Acho que eu sempre vou ser “fazinho” de Tequila Baby, e foda-se o que pensam de mim, os caras são gente fina e merecem que eu curta o trabalho e a humildade deles. Uma vez uma pessoa falou “as melhores bandas do mundo que estão em Uruguaiana”. Tipo, gente que tem um estrelismo, que se acha superior a quem curte teu trabalho. Isso não está com nada e a Tequila Baby (assim como o Dance of Days, o Carbona, aBanda Tri e outras) prova isso. Pago pau mesmo.


E pra encerrar, a noite ainda foi muito boa ainda por que encontrei muitos amigos “das antiga” lá, como o Gero, o Pica-Pau, o Rafa Blink, o Luigi e até o Milhouse.

Mais fotos da câmera ruim do Koalhada no 4shared e no orkut.