terça-feira, 28 de junho de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado V

Já vou me desculpando, não só pela demora em atualizar o blog, pois estava curtindo minha noiva que me visitara, mas também esse mês dei um intensivo nos estudos para concurso – fiz o de Uruguaiana no último domingo (26). Também peço desculpa, pois espalhei por aí que o próximo texto seria sobre a maconha, e de fato o texto sobre a cannabis está pronto, porém terão que aguardar, pois como o título mostra, falarei de um show de rock que eu fui.

O referido show foi no Heineken Bar, no sábado dia 18/06, há exatos 10 dias. A banda que estava por lá era a Rota Alternativa. No mesmo dia teve show da gurizada da TK4 e da Ozilha no República, porém, apesar de gostar mais das bandas que tocaram na Presidente Vargas, escolhi o evento do bar na Monte Caseros por dois motivos:

1º. É o objetivo do show: quem estava promovendo-o era a Associação Protetora do Bem-Estar Animal, ou seja, era uma causa a ser ajudada, a ser defendida, e como sabem, eu apoio muito este fim.

2º. Fui ver meu grande amigo Chico, mais conhecido como Felipe Estranho tocar na banda que ele mais se identificou até hoje (a meu ver). Ele sabe que eu não curto muito, porém me sinto em paz em vê-lo feliz, tocando. Tenho que confessar que o Chico coloca um feeling que me agrada muito nas bandas em que ele toca, o que deixou o show muito bom. Claro que os outros músicos da banda também merecem destaque.

Então, queria falar aí, que foi muito bom ajudar uma causa, ver meus amigos que estavam lá, curtindo outro amigo e ter um momento rock n’ roll com minha senhora (Nanda), coisa que há algum tempo não acontecia.


domingo, 5 de junho de 2011

Samba, Samba!


Vocês sabiam que o carnaval de rua de Uruguaiana é o terceiro melhor do Brasil? Bom, pelo menos é o que dizem. Eu estou pouco me importando com o glamour dessa festa. Sério, repudio mesmo, não gosto. Respeito quem gosta né, pois gosto é sujo que nem cu.

E se eu não gosto de carnaval e não estamos em época de carnaval, por que então eu estou escrevendo sobre carnaval? É que faz algum tempo que eu venho refletindo sobre isso. Gosto de Uruguaiana, e sempre que eu posso estou criticando a prefeitura e as pessoas daqui pra ver se ligam e tornem essa cidade cada vez melhor para se viver.

E o carnaval faz daqui um lugar melhor? Pra mim não, mas pra muitas pessoas sim. Então, por que, apesar de ser um dos melhores carnavais do Brasil, ainda somos muito dependentes das outras cidades? E pior ainda, por que não temos uma porra de um sambódromo?

Sim, sambódromo. Um roqueiro/punk defendendo que se tenha um sambódromo. Até Paso de los Libres tem um, não deve ser tão difícil criar um em uma gestão municipal que é identificada pelas obras que faz. O município é muito grande e tem vários locais onde poderia ser construído, como em suas saídas (BR-472 ou BR-290).

Quero um sambódromo, primeiro por que – aliás, principal motivo – a cidade vive intensamente o carnaval e isso faz com que todos, inclusive nós que não gostamos de carnaval, ficamos com as principais ruas trancadas, intransitáveis, o que satura as outras ruas menores.

Outro motivo é que iria concentrar a festa em um só lugar, dispensando as pessoas que não gostam de ter que aturar a bagunça de quem gosta. Isso eu falo de tudo, do fedor de mijo misturado com cerveja que fica no centro de Uruguaiana, o lixo, que ficaria muito mais fácil de limpar em um local específico.

Ainda, o carnaval de Uruguaiana passaria para outro status, um carnaval realmente sério, que têm lugar para acontecer, um lugar para as escolas de samba brilhar, terem seu espaço.

Ganharíamos um espaço cultural para ser usado em outras épocas do ano também, como os grandes shows que acontecem no Estágio do Ferro Carril, que metade da cidade tem que aguentar também, que qualquer escada substitui os valores cobrados para entrada. Poderia ser utilizado para amostras, eventos, seminários, apresentações, Califórnia, enfim, um grande ganho cultural mesmo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sem Genialidades


Uma vez, em uma entrevista, o Wander Wildner disse que não se considera genial, pois não tem impulsividade para criar, as coisas simplesmente vêm a ele espontaneamente.

É mais ou menos assim que me sinto. Sei da minha capacidade e penso que as coisas que escrevo são incrivelmente sinceras e criativas. Mas genial eu também não sou, por que não é sempre que eu escrevo. Não é toda hora nem todo o dia que tenho ideias criativas. Tem semanas que eu escrevo 10 textos em prosa e uns 5 em verso, mas tem vezes que mal consigo tuitar 140 caracteres.

Estou falando isso, por que faz umas duas semanas que não escrevia nada no blog. Nunca parei de pensar no que escrever aqui, mas estou numa correria aí, principalmente pra um concurso que estou estudando.

Falando em textos, tenho uma vontade de um dia publicar algumas coisas em livro, em especial, uma obra literária e outra de poesias. Um livro temático/historiográfico já algo mais real, e isso não vai demorar muito pra acontecer.

Mas por enquanto estou na correria. E isso leva a estes projetos serem apenas projetos. Não de um gênio. Projetos de um cara meio louco. Sim, louco como Wander Wildner. Sem impulsividade de criar, mas criando sempre que possível.

Eu de veria escrever um pouco sobre minha pseudo-intelectualidade, já que isso está ligado a minha criatividade e a minha não impulsividade, porém creio que isso seja tema para outra hora. Só que está registrado: apesar de estar saturado de informações, de estudos e sempre que possível eu esteja criando, sou um pseudo-intelectual. Triste de quem não é.

Enfim, estou contente com a galera lá do Imbaá, que apesar de tudo me fazer me sentir útil, pois eles me ouvem, e não assustem se daqui algum tempo surgirem punks rebeldes na parte norte dos pampas de Uruguaiana. Talvez não fique muito por lá, mas eles me inspiram todo o dia, por mais que essa inspiração não se traduza em palavras, em formas físicas de arte.

Gostaria de deixar mais algumas palavras sobre a ausência, escrita em um dos melhores blogs que leio: http://fabioluan.blogspot.com/2010/11/ausencia.html