sábado, 30 de julho de 2011

Duas Coisas

Percebi que os seres humanos avaliam as outras pessoas a partir de si mesmas. Por exemplo, uma pessoa é legal, quando você a acha mais de legal do que você mesmo. Uma pessoa é chata quando você acha que essa pessoa é mais chata que você. Uma pessoa é sabia quando ela sabe mais do que você e é ignorante quando você pensa que ela é mais ignorante do que você. Enfim, o parâmetro é o EU. E não tem como ser diferente, mas acredito que devemos pensar se isso está certo, admitir que avaliamos os outros apartir do eu, dos nossos próprios valores. Da minha pessoa particular falo se o próximo (que também é um particular) e bom ou não.

Meu twitter é descontextualizado, e acho que 99% são. É que geralmente quando eu escrevo no microblog, é o resumo de algo que aconteceu, que eu estou pensando. São 140 toques ou menos pra descrever o feeling de um momento. A pessoa que lê o twitte, só lê esta parte, e possivelmente reconstrói o momento de inúmeras maneiras, impossivelmente reconstrói da maneira que ocorreu.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Minhas Felicidades


Esse texto é bem no improviso. Pra mim, escrever é importante. Escrevo poesias/músicas, escrevo no blog, escrevo no twitter, escrevo cientificamente, preparo textos para os alunos e... escrevo nas paredes do meu quarto, e como disse, todas essas escritas são muito importantes.

Pois bem, estava escrevendo algumas frases da “música tema” do meu namoro com a Nanda (Julho de 83 2006, do Nenhum de Nós) nas paredes do quarto, mas de repente eu pensei “ah, vou escrever algo no blog” y acá estoy.

A inspiração pra escrever hoje veio da data: 29 de julho é o dia que eu fiquei com a Nanda pela primeira vez. Foi um dia muito louco. Curiosamente estou usando nesse momento o mesmo moletom e a mesma jaqueta que usava cinco anos atrás. Viram como cuido das minhas coisas?

E pretendo cuidar de muito tempo da minha gatinha linda, vivendo muitos julhos de tudo que um relacionamento grudento merece. Enfim, ela é meu amor, e tenho que parar de ratiar, por que esse amor é raro.

Naquele dia além de ficar com aquela guriazinha linda, ainda agitei muito com meus amigos – que continuam sendo até hoje. Um deles era o Couto, outro grande motivo de felicidade meu nos últimos dias. O cara é o baterista da banda mais promissora do Brasil e, anotem aí, vai marcar uma geração.

A banda é tri, Banda Tri, os caras são foda, e eu estou muito feliz mesmo pelos guris que eu via tocando na “correria sem futuro” da fronteira, estarem fazendo esse sucesso todo no Brasil. O Couto é o cara que mais esteve presente nas histórias de loucuras dos tempos de ensino médio, mas o Vini (Orelha) também é o cara, e eu o ouvi falando de tudo isso que está acontecendo quando ainda era sonho, hoje é real.

Também tem o Gui, que agitava na noite roqueira aqui na cidade; o Vinicius Goulart que participou de uma gincana na mesma equipe que eu no primeiro ano de Elisa (equipe AASP), e o Léo, grande talento e inteligência; é muito prazeroso ver tudo isso acontecendo.

Não esqueci do Pablo, espero pelo sucesso dele também, que eu sei ainda está na batalha.

Agradeço os mais de 3000 acessos do blog, mais de 1000 só esse mês que pouco escrevi.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bem-Vindo ao Inferno, Aqui é o Seu Lugar


Política não se faz só em época de eleição. E política se faz através de lutas. Quando é feita sem luta, e por causas sem interesse social, então chamo de politicagem.

Estava relutante de falar disso aqui no blog, pois apesar das “polêmicas” ainda é um espaço leve, pra eu escrever. Bueno, mas tem muita politicagem por aí. Brasília? Que nada Uruguaiana.

Concessão (quiseram me explicar que isso não é privatização) da água e esgoto para empresa privada; saúde sem médicos; educação sem professores; camelôs sem mercadorias; enfim, vejam só alguns exemplos do porquê isso acontece por esses lados.

Acontece que alguns vereadores são apenas porta-vozes do poder executivo na cidade, sabem, podemos chamar de fantoches, pois não pensam. Pior ainda são os que pensam a favor da população, mas votam contra essa mesma população com medo de ser expulsos do partido e perderem o salário.

Também há partidos sem ideologia nenhuma, ou políticos fazendo politicagem para poder eleger seus “mestres” nas próximas eleições e, infelizmente, isso acontece também nas entidades de classe. Partidarismo até que é bem vindo, mas politicagem para parecer que faz alguma coisa, enganando as pessoas como se fossemos idiotas... ah, isso não né.

Nem vou me ater aos detalhes, por que já estou ficando irritado. Isso é um resumo de uma pequena parte de toda a besteira que escolhemos e aceitamos quando entregamos nossa política nas mãos de pessoas com interesses que estão acima do bem maior.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Seu Carmão" em texto

Eu vejo coisas estranhas acontecendo. Quando comecei o blog, disse que compartilharia além de poesias, textos, pensamentos e chateações, também algumas conversas. Esse é um caso.

Na comunidade do orkut Straight Edge Brasil tem um tópico sobre a legalização da maconha. Quem adota o estilo de vida sXe são pessoas que não usam nenhum tipo de drogas, nem lícitas nem ilícitas. Então a polêmica estava lançada. E, aliás, é uma polêmica há alguns poucos anos em evidência no Brasil: Deve ser legalizada a maconha no Brasil? E a descriminalização dessa droga?

Mas sabem por que, na minha opinião, existe essa polêmica? Por que o ser humano moderno ainda não definiu o que é e o que não é droga. A definição social apenas diz que algumas drogas pode se consumir, inclusive com propagandas na TV, nos horários de maior audiência, e outras drogas não pode se consumir e ponto. (Obs: E ainda tem aquele comercial na TV que mostra como é melhor olhar o jogo no bar bebendo do que a casa e a família.)

Como podem ver, isso é vago, não é!? Até por que, vejam bem, no início do século XX a cocaína era usada pelas senhoras da alta sociedade americana como remédio, enquanto o álcool era proibido pela famosa Lei Seca daquele país.

Então, vamos pensar o que é droga? É algo que causa dependência e males a saúde? Então que se coloque o álcool e o tabaco, assim como alguns remédios, café, na ilegalidade também. E pior, se formos analisar quimicamente as dependências, não sobrariam quase nenhum produto – principalmente os industrializados – para o nosso consumo alimentar; e ainda a maconha passaria a ser de consumo legal, pois em sua forma não química, ou seja, sem misturas, ela é um componente natural, usado milhares de anos por vários povos, e que poderia ser usado até para fins terapêuticos.

Enfim, não é impossível criar um conceito para droga que seja claro, e daí então liberá-las todas ou proibi-las todas. Só que haverá governantes, legisladores, cientistas, intelectuais para enfrentar a indústria farmacêutica, para enfrentar as grandes empresas, e principalmente para enfrentar os grandes preconceitos?