Uma coisa que gostaria de revelar, é que sempre que escrevo alguma poesia, eu escrevo pensando em várias histórias, nunca é pra UMA determinada pessoa, ou UMA única história. Às vezes eu escrevo pensando em casos e conversas de outras pessoas próximas ou nem tanto. Não curto exclusividade na concepção de uma obra artística, seja qual for.
Saudades de Abril
(Koalhada Decoy)
(Koalhada Decoy)
Agora que o frio chega
Também é o momento
Em que o coração aperta
Os olhos veem a porta aberta.
E quem está chegando?
Ninguém que se importe
Há pessoas que dão tchau!
Saindo devagar pelo quintal.
Aqui valeu o tempo
Que estivemos nesse local
Que permanecerá dentro de mim;
Sem fugas, sem desvios, sem fim...
Inexistem comparações assim,
Pois a casa está vazia
Nem mesmo eu fiquei.
Ela permanece abandonada...
Nós sabemos!
Por quê?
Respeitamos!
Quem?
Voltamos!
Para onde?
Temos dúvidas!
Sim.
Temos saudades!
Quando?
Em abril...