quinta-feira, 29 de março de 2012

Saudades de Abril

Uma coisa que gostaria de revelar, é que sempre que escrevo alguma poesia, eu escrevo pensando em várias histórias, nunca é pra UMA determinada pessoa, ou UMA única história. Às vezes eu escrevo pensando em casos e conversas de outras pessoas próximas ou nem tanto. Não curto exclusividade na concepção de uma obra artística, seja qual for.

E o próximo post é para alguém que nos deixou em um mês de abril, deixou esse mundo; e também para outra pessoa que amei, mas que a inevitabilidade do futuro[?] fez com que a distância física se tornasse também distância sentimental.

Saudades de Abril
(Koalhada Decoy)

Agora que o frio chega
Também é o momento
Em que o coração aperta
Os olhos veem a porta aberta.

E quem está chegando?
Ninguém que se importe
Há pessoas que dão tchau!
Saindo devagar pelo quintal.

Aqui valeu o tempo
Que estivemos nesse local
Que permanecerá dentro de mim;
Sem fugas, sem desvios, sem fim...

Inexistem comparações assim,
Pois a casa está vazia
Nem mesmo eu fiquei.
Ela permanece abandonada...

Nós sabemos!
Por quê?

Respeitamos!
Quem?

Voltamos!
Para onde?

Temos dúvidas!
Sim.

Temos saudades!
Quando?
Em abril...

Isso Não Era Assim

É, eu nem tenho escrito aqui. O principal motivo é que o google mudou muito o bloguer e eu não curti as mudanças. Mas ainda tenho muito a dizer e escrever. Talvez eu mude para outro serviço, já que não pretendo fazer as adaptações necessárias para continuar aqui; mas vamos ver o que acontece.

Só quero dizer, por enquanto, que nunca fui fã de Chico Anysio, apesar de admirar seu trabalho. Porém senti muito sua morte, pelo fato dele ter criado o personagem "Coalhada", meu apelido dado pelo Ordie, que adaptado - Koalhada - foi muito importante na construção da minha identidade.

Já quero falar sobre a postagem que vira a seguir. Será uma poesia que fala de saudade. Fala das pessoas que se afastam de nossas vidas, seja por motivos que está além da vontade que quem os ama, seja por opções, seja por que a própria vida afastou essas pessoas. 

Uma coisa que gostaria de revelar, é que sempre que escrevo alguma poesia, eu escrevo pensando em várias histórias, nunca é pra UMA determinada pessoa, ou UMA única história. Às vezes eu escrevo pensando em casos e conversas de outras pessoas próximas ou nem tanto. Não curto exclusividade na concepção de uma obra artística, seja qual for.

Tanto que muitas vezes eu escrevo uns pedaços e guardo, resgatando em outra oportunidade para juntar com outros pedaços, e assim surge umas rimas locas. As pessoas não precisam nem gostar, mas eu sempre estou senso sincero em cada letra, cada vírgula, apesar de não ser "expert" em português.

E o próximo post é para alguém que nos deixou em um mês de abril, deixou esse mundo; e também para outra pessoa que amei, mas que a inevitabilidade do futuro[?] fez com que a distância física se tornasse também distância sentimental.

domingo, 11 de março de 2012

FELICIDADE ARTIFICIAL

Ontem comecei a fazer isso, foi na correria. Juntei algumas coisas e palavras e recém terminei. Resolvi postar.
 
Felicidade Artificial
(Koalhada Decoy)
 
Por você eu paro até
Com as drogas mais felizes
Caindo em cada esquina
Fecho os olhos, descanso a retina.
 
Quem me guia nas ruas
Talvez esqueça que em casa
O pensamento continua quente
Duvidamos da sanidade da mente.
 
Descobrimos a origem do sorriso
Mesmo assim estamos calados
Pedindo uma trégua a carência
Tenho poder, tenho paciência.
 
Veja como é fácil roubar
Os detalhes sutis das paisagens
Algo diferente é artificial
Instante que torna-se real.
 
Faça do calor uma necessidade
Imersos nos dias e semanas
Pouco frequentado o lugar

Longe, desejos de retomar.

Sua sã e bela consciência
Disfarça os costumes
Ignora a elegância
Que em amor se resume.

terça-feira, 6 de março de 2012

Meus Dias

Mais uma vez que eu fico um tempão sem escrever por aqui, e mais uma vez por vários motivos. Muito trabalho na escola nova, onde assumi como Orientador Pedagógico e, nessa função, ainda estou aprendendo bastante e também com muitas tarefas novas, onde a prática está guiando um conhecimento que antes era apenas teoria.

Na escola antiga, da mesma forma, estamos começando os trabalhos do ano letivo e com mais um revés, que foi a queda da estrutura esportiva, onde além dos danos materiais, as questões psíquicas devem levar algum tempo para voltar ao normal.

Isso apenas no que se refere a minha vida profissional, pois na pessoal também estão ocorrendo mudanças. Esse distanciamento que está ocorrendo de um relacionamento de 5 anos tem me levado a refletir muito sobre coisas que antes passavam despercebidas por mim, como por exemplo, a troca que ocorre com as pessoas na convivência, entre outras.

O estudo é um atrativo sempre presente nos meus dias, mas agora está intensificado com a proximidade do concurso do magistério estadual. Apesar do pouco tempo para isso, sempre que posso estou olhando as apostilas e a bibliografia específica – português e legislação eu tento estudar na minha prática diária na escola, na sala de aula.

Agradeço por essa vida agitada, onde eu sempre tiro lições, sempre tento aprender alguma coisa. E se for pensar bem, todos nós temos uma vida cheia de compromissos e relações com outras pessoas e com o ambiente. Pensar e refletir sobre nossas ações são o diferencial na construção de um mundo melhor, não apenas individualmente/espiritualmente, mas coletivamente.