quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NÃO DEIXEM O PUNK ROCK MORRER

Bom, em uma conversa no twitter com o @neandrofc e com o @fredotarasuk comecei a pensar no passado, de como certas épocas marcam nossa vida, geralmente antes de ter responsabilidades como faculdade, trabalho e outras coisas nos afastam dos amigos e nossas utopias (tão necessárias). Infelizmente acabamos por nos adaptar/alienar ao mundo, com seus vícios ao invés do sonho de que o mundo se adaptasse à nós, que só pedíamos diversão e que todos pudessem se divertir, ou seja, um mundo melhor, um mundo de liberdade e de respeito. "Saudosismo, talvez o último ismo que tenha ficado." Disse eu na conversa, embora na época (que chamamos de "época da maconha") não sabíamos muito bem o significado dos ismos que sonhávamos, como o anarquismo. Enfim, pensei nessas coisas e muito mais, com muita saudade e muito desejo que a gurizada saiba o que fazer da sua juventude, desejo de não serem apenas consumidores de uma cultura do século XXI, mas que saibam como usar essa cultura.
Remexendo nos meus arquivos empoeirados eu achei a letra de uma música - que nunca virou música - que eu escrevi à uns 3 ou 4 anos atrás, e que nunca mostrei para nenhuma das minhas bandas, até por que não achei ela muito boa. Mas acho que esse é o momento certo.


Não deixem o Punk Rock morrer.(Koalhada Decoy)

Depois de todas as lutas
Guerras e refrões
Depois de tanta anarquia
Revolta e perdição

Não podemos nos calar
Não podemos nos entregar

Não deixem o punk rock morrer
Não deixem o punk rock morrer


E tudo que há de errado
E gera indignação
E toda miséria e hipocrisia
Nesse mundo do cão


Não podemos nos calar
Não podemos nos entregar


Não deixem o punk rock morrer
Não deixem o punk rock morrer

  @koalhada

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