quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Aprendendo sobre o amor

Conforme havia prometido, aqui está um texto mais leve e talvez até chato para alguns. Lembrando que isto é uma coisa minha.

Falar de coisas pessoais não é bem comigo, mas isso nos humaniza às vezes. E aqui gostariasde compartilhar o resultado das minhas experiências amorosas.

Um pouco da história: desde quando entrei no ensino médio (Escola Elisa Valls, em Uruguaiana) eu sempre quis ter um relacionamento sério, porém nunca consegui, por que as gurias que ficavam comigo eram muito chatas, ou feias, ou as duas coisas, o que levava eu ficar com elas um, ou no máximo dois dias.

Mas passado um tempo fiquei uns dois ou três meses com uma guria, era meio feia, mas era legal. Esse relacionamento não deu certo por que tinha muita liberdade e por que ela não entendia minhas loucuras na época. Depois fiquei mais um tempo sério com outra menina, que me fez acreditar que ela era uma coisa e era outra bem diferente, deixando até pessoas legais, que eu vim a conhecer depois, contra mim.

Então eu desisti de ter algo sério e comecei a ser uma espécie de “galinha”, mas não deu muito certo por que em seguida comecei a namorar pela primeira vez. Isso durou quase um ano e meio, e fez-me mudar muito. Na verdade, sempre consegui tirar algo de bom, de aprendizagem dos relacionamentos. Mas este foi muito difícil, por que era tudo falso, muita mentira em jogo e eu sempre acreditando ou fechando os olhos, e não falo apenas de traição e sim de valores, de ética. Apesar de sair de um relacionamento conturbado superei fácil.

Com o fim desse relacionamento começou mais um período de “galinhagem”, onde eu ficava com qualquer uma, inclusive com a ex. Até que apareceu na minha vida uma guria linda e inteligente, que me conquistou com a sua sinceridade e dedicação a mim. A minha noiva , minha atual! Que eu conheci ainda no Elisa – agora já sou professor formado.

É com ela que me tornei alguém digno, alguém equilibrado, que sabe pensar, que sabe agir de forma ética. Com ela aprendo todos os dias que não basta estar junto, mas sim respeitar e confiar na pessoa que se ama. Sim, amo ela e acredito que amamos uma vez só na vida “o resto são paixões que se vão e vem...”. Claro que eu amo o rock n’ roll, minha família e meus amigos, mas estamos falando de relacionamentos carnais.

E esse amor que faz com que eu e, acredito, ela possamos viver bem, estando longe ou estando perto, na paz ou nas brigas, nos erros e nos acertos, etc. Penso que muitas vezes exigimos coisas um do outro, que por mais que não resulte em nada imediatamente, em longo prazo faz com que ficamos mais dependentes um do outro. E apesar desta dependência, somos livres. Livres para amar um ao outro da forma mais linda e turbulenta possível.

Estou aprendo muito sobre esse negócio de sentimentos ainda, e a minha noiva é a pessoa que mais contribui nesta questão. Ela me faz amar não somente ela, mas o mundo em que vivemos, apesar das contradições.

Fico por aqui por que como diria o velho brega “com palavras não sei dizer...”. 

@koalhada

Um comentário:

  1. Em primeiro lugar parabéns pelo post meu amigo.
    Em segundo acho que tu foi tão sincero em teus sentimentos que acabou achendo um ponto em comum com todos nós que amamos de verdade, mas amamos de forma consciente conseguindo aprender e nos descobrirmos assim descobrindo também o outro.
    Passaste uma excelente mensagem
    Abração do M.K.

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