terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado XIII - (Final)


Vocês não imaginam o quanto é difícil pra eu escrever em dezembro. Não sei se é pelo clima natalino que eu nunca gostei, se é pelo calor ou se é por que parece que o ano está saturado. Talvez todos os motivos juntos e mais alguns.

De qualquer modo, esta postagem é especial. Aliás, falar de rock e dos shows que eu vou é sempre especial. E escolhi o número 13 para encerar essas resenhas sobre as festas que eu vou. Zagalo que tem superstição positiva com esse número, então vamos na vibe dele.

Vamos ao que interessa. Primeiro quero lembrar o Heineken Bar no sábado (17) com a Jack River fazendo um show apenas com músicas dos Strokes, no melhor clima de tributo. NUNCA tinha visto tanta gente naquele lugar – que por sinal, está entrando numa nova fase administrativa, vamos torcer pra continuar rolando boas festas, sempre com a nossa presença.

Estava lotado o bar, com várias caras novas, gente nova, gente das antigas, isso que ainda não foi muita gente que costuma aparecer por lá. O feeling da banda e do pessoal estava bem como o do começo da semana no POA Bar, que eu já havia comentado aqui no blogue, só que de uma forma maior, inclusive por que era mais tarde este show do que aquele, e isso faz diferença!

E falando em fazer a diferença, foi muito satisfatório estar presente em um evento que é consegue ser maior que o rock n’ roll. Uma causa que antes de pensar em música e loucura, antes de pensar em álcool e afins, antes da diversão e afins, era em prol de uma criança que luta contra um câncer. Estou falando do AO VIVO PELA VIDA, domingo (18).

E todos que estiveram presente no Parador Havana, todos integrantes das bandas Delorean, Sara e Guilherme, Dona Doida e Rota Alternativa, todos os patrocinadores e apoiadores, todo o público que estava lá, estava ajudando a tornar mais fácil a vida de uma família.

Essa iniciativa foi muito boa, e esperamos e abram portas pra mostrar que roqueiros sempre podem ajudar. Acredito que um recado que tenha ficado para alguns segmentos da sociedade que ainda têm preconceito é: “os roqueiros são pessoas que pensam, são críticos, não aceitam tudo da maneira que é imposta, por isso podem ser considerados ‘loucos’, mas também por isso sempre estarão ao lado de boas causas”.

Espero que tenham gostado dos shows que foram por aee, curtam sempre o rock n’ roll e incentivem qualquer tipo de arte, principalmente a arte reflexiva, a arte alternativa, sem preconceitos.

Ainda vou escrever sobre rock por aqui, como antes, mas nem sempre falando do barulho que eu curti; além do mais, gostaria de ter outro espaço pra isso, quem sabe criar outro blogue com a cooperação de vocês que leram desde o primeiro Palco Iluminado até estas linhas. A vida não pára, nós não paramos.

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