quinta-feira, 7 de julho de 2011

"Seu Carmão" em texto

Eu vejo coisas estranhas acontecendo. Quando comecei o blog, disse que compartilharia além de poesias, textos, pensamentos e chateações, também algumas conversas. Esse é um caso.

Na comunidade do orkut Straight Edge Brasil tem um tópico sobre a legalização da maconha. Quem adota o estilo de vida sXe são pessoas que não usam nenhum tipo de drogas, nem lícitas nem ilícitas. Então a polêmica estava lançada. E, aliás, é uma polêmica há alguns poucos anos em evidência no Brasil: Deve ser legalizada a maconha no Brasil? E a descriminalização dessa droga?

Mas sabem por que, na minha opinião, existe essa polêmica? Por que o ser humano moderno ainda não definiu o que é e o que não é droga. A definição social apenas diz que algumas drogas pode se consumir, inclusive com propagandas na TV, nos horários de maior audiência, e outras drogas não pode se consumir e ponto. (Obs: E ainda tem aquele comercial na TV que mostra como é melhor olhar o jogo no bar bebendo do que a casa e a família.)

Como podem ver, isso é vago, não é!? Até por que, vejam bem, no início do século XX a cocaína era usada pelas senhoras da alta sociedade americana como remédio, enquanto o álcool era proibido pela famosa Lei Seca daquele país.

Então, vamos pensar o que é droga? É algo que causa dependência e males a saúde? Então que se coloque o álcool e o tabaco, assim como alguns remédios, café, na ilegalidade também. E pior, se formos analisar quimicamente as dependências, não sobrariam quase nenhum produto – principalmente os industrializados – para o nosso consumo alimentar; e ainda a maconha passaria a ser de consumo legal, pois em sua forma não química, ou seja, sem misturas, ela é um componente natural, usado milhares de anos por vários povos, e que poderia ser usado até para fins terapêuticos.

Enfim, não é impossível criar um conceito para droga que seja claro, e daí então liberá-las todas ou proibi-las todas. Só que haverá governantes, legisladores, cientistas, intelectuais para enfrentar a indústria farmacêutica, para enfrentar as grandes empresas, e principalmente para enfrentar os grandes preconceitos?

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