Estava pensando esses dias que talvez eu sempre defenda o “povão”. Quer dizer, consideramos povão aquela gente sem estudo, de senso comum e sem instrução.
Mas olha só da onde eu vim, melhor onde eu estou. Sou de família pobre, trabalhadora e tipicamente povão, tanto que sou filho bastardo.
Então eu vou defender essa gente, pois acredito que sou um cara que deu certo, uma exceção a regra.
Tenho estudo, capacidade e competências, além de experiência que me autoriza a dizer: “Pense melhor antes de julgar, criticar ou rir do povão, pois você ainda não tentou entendê-los".
Tenho estudo, capacidade e competências, além de experiência que me autoriza a dizer: “Pense melhor antes de julgar, criticar ou rir do povão, pois você ainda não tentou entendê-los".
É, meu camarada!
ResponderExcluirAs exceções tem o compromisso de se revoltar com a sua (nossa) própria condição. Lutar para que o acesso ao trabalho, curso superior, lazer, arte, etc... sejam a REGRA.
A indignação e a rebeldia, refletidas dialeticamente pelo estudo e pela militância, são as armas mais puras para transformar esse mundo que, como diz o Galeano, "é um mundo de merda, mas está grávido de um outro mundo possível".
Sejamos, então, "parteir@s" da transformação!
À luta!
Grande Alcir. É isso mesmo camarada!
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