segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Eu e Minhas Contradições - Feliz 2011


É aquela coletânea de um pouco do que eu pensei esse ano que está acabando. Tirei do meu próprio twitter e de outras coisas que surgiram por ae.

Banda Tri, de Uruguaiana, no Caldeirão do Hulk. Sucesso nacional.

Dor de cabeça e agora trampo no 2º bairro mais famoso de Uruguaiana: Libres. O bairro mais famoso de Uruguaiana é o Uruguai. Fica ali no final da XV.

Sobre a Amy. Som muito chato. Boa letrista. Ótima na personalidade, feeling e vida rock n' roll.

Jogar a culpa da corrupção na história é não aceitar a responsabilidade pelo presente. Aliás, usar como desculpa o passado pelos erros atuais é ser se livrar de responsabilidades.

@Sen_Cristovam adimiro sua coragem. Poucos colocam sua ideologia na frente do partido. Mais digno ainda por sua ideologia ser a educação.

Minha memória é tão boa quanto o cuidado que eu tenho com as coisas. Estou usando o mesmo moletom e a jaqueta de 5 anos atrás, quando fiquei com a @nandazazicki pela primeira vez. 19/07/2006.

Quem está de guarda-chuva não precisa se proteger da chuva de baixo do toldo. #deixemotoldopraquemnãoestádeguardachuva Porra!

"Ainda acredito que a vida é bela e as gerações futuras a livrarão de todo mal..." (@lucianagenro)

Será que a juventude inglesa sempre será vanguarda do punk? Aliás, a imprensa burguesa internacional tem a mesma abordagem do final dos anos 70.

E eu estava gordo che. Vida veg é outra coisa.

Cuide bem do seu planeta, seja qual for... ♪♪

"Acho que esqueci a senha" É um bom nome para uma música.

Uruguaiana: A nova Seatle do rock.

Dom Fernando, minha nova escola. Agora professor de verdade.

“eai #Sanchotene... tem posto de saúde sem medicamentos e sem médico e tu vai continuar mentindo que a saúde é uma maravilha?” (@danieltfelber)

Quando eu faço a barba, não só na aparência, mas me sinto uns 5 anos mais novo.

Me despedi dos alunos e colegas do Patrício Lopes... é difícil, mas a vida segue.

Mãe: -Tu é louco, fez tatuagem sem me consultar, sabia que é pra sempre? -Filho: Mãe, nome também é pra sempre e vocês não me consultaram.

Quem nunca passou por uma tia enquanto matava aula, não sabe o que é adrenalina.

“Quem acha que greve é coisa de vagabundo ou mercenário merece uma faculdade meia-boca, um emprego meia-boca e, enfim, um país meia-boca...” (@avila_leco)

Cara, se você tem um pensamento conservador, você não é tão rocker (punk). E não adianta encher a cara pra tentar provar o contrário.

E na boa, antes de julgar as pessoas procurem se informar, pra ver quem elas são, a história e as atitudes delas.

E nem sempre Paulo Coelho merece as críticas que recebe.

E por que batem palmas? Eu não sou mais o mesmo...

Darcí Ribeiro, em 1984: "Eu perdi a maior parte das lutas que travei, mas não queria estar - nem por um segundo - no lugar dos que venceram".

Machistas, conservadores, carnívoros e enganados. Parabéns gaúchos. Revolução Farroupilha.

Ahhhhhhhhhhh. É tenho pena de pessoas que morreriam por algo sem saber as razões desse algo. Face, face, twit, twit, etc, etc...

Tem dias que meus olhos estão mais claros e outros mais escuros, engraçado isso. Será q é porque vejo o mundo com novos olhos todos os dias?

"Ah! Se o mundo inteiro me pudesse ouvir. Tenho tanto pra contar, dizer que aprendi." (Tim Maia)

Queria ir dormir, mas minha cama está cheia de formigas. Que loco isso.

Eu invento palavras. Na faculdade tínhamos um dicionário de palavras novas.

Sou fluente em espanhol, arranho bem o francês e o inglês, até consigo ler em italiano e guarani, mas sou fã do português bem mal falado. Isso não é uma piada, é sociologia.

Cara, não é sendo homofóbico que você se torna hétero. Não é sendo racista que se torna branco... enfim, consciência faz de você alguém.

E pode dar merda os alunos lá furando a orelha e pintando os braços pra ficarem parecidos comigo... mas é uma honra isso.

[Tatuagem] É legal a sensação de que tu faz uma coisa que tu sabe que não pode se arrepender.

Respeito à pessoa humana Sr. Imperador Sancho? Que moral pra falar eim!?

PSC e suas pérolas sobre família. Segundo eles eu e minha mãe não formamos uma família. Para eles, ela precisaria de um macho pra me criar. Aliás, Assistam, por favor, o programa de TODOS os partidos políticos. Vejam que há DIFERENÇA entre eles. E QUE DIFERENÇA!

Alguns letristas/poetas/compositores me irritam com vícios de escrita.

Estudar Marx e os marxistas é fundamental para uma transformação/revolução orgânica da sociedade.

Vem, vem com a gente. Queremos um futuro diferente! @_juntos

No dia do músico me senti como um padrasto recebendo os parabéns pelo dia dos pais. Guardadas as devidas comparações e concepções.

É muito complexo de inferioridade ficar se comparando com as pessoas que tu "não curte".

Tudo que nos separa, ao mesmo tempo, nos une.

Um olhar é muito mais que apenas olhos, tem a ver com toda a face e talvez mais. Assim como um sorriso vai mais além do que dentes.

O que me assusta é: Até que ponto somos iguais aos nossos adversários?

Enquanto eu como salada, algumas pessoas compartilham indignação. Sejam coerentes, não colaborem com o sofrimento animal e humano!

A vida se resume em aprendizado e festa!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Paradoxo Platônico na Alma


Paradoxo Platônico na Alma (koalhada Decoy)

A imaginação é perfeita
E esse casal também
Fantasias e idealização
Paixão que me torna refém.

O local é um banquete
Alguns convidados legais
Alguém e outro alguém
O bem inexistente nos finais.

Razão da matéria pura
Conhecimento universal
A sensualidade invisível
Crível de ser concreto atemporal.

Paradoxo, paradoxo;
Parado esperando.
O tempo e o espaço,
Reduzir acreditando.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado XIII - (Final)


Vocês não imaginam o quanto é difícil pra eu escrever em dezembro. Não sei se é pelo clima natalino que eu nunca gostei, se é pelo calor ou se é por que parece que o ano está saturado. Talvez todos os motivos juntos e mais alguns.

De qualquer modo, esta postagem é especial. Aliás, falar de rock e dos shows que eu vou é sempre especial. E escolhi o número 13 para encerar essas resenhas sobre as festas que eu vou. Zagalo que tem superstição positiva com esse número, então vamos na vibe dele.

Vamos ao que interessa. Primeiro quero lembrar o Heineken Bar no sábado (17) com a Jack River fazendo um show apenas com músicas dos Strokes, no melhor clima de tributo. NUNCA tinha visto tanta gente naquele lugar – que por sinal, está entrando numa nova fase administrativa, vamos torcer pra continuar rolando boas festas, sempre com a nossa presença.

Estava lotado o bar, com várias caras novas, gente nova, gente das antigas, isso que ainda não foi muita gente que costuma aparecer por lá. O feeling da banda e do pessoal estava bem como o do começo da semana no POA Bar, que eu já havia comentado aqui no blogue, só que de uma forma maior, inclusive por que era mais tarde este show do que aquele, e isso faz diferença!

E falando em fazer a diferença, foi muito satisfatório estar presente em um evento que é consegue ser maior que o rock n’ roll. Uma causa que antes de pensar em música e loucura, antes de pensar em álcool e afins, antes da diversão e afins, era em prol de uma criança que luta contra um câncer. Estou falando do AO VIVO PELA VIDA, domingo (18).

E todos que estiveram presente no Parador Havana, todos integrantes das bandas Delorean, Sara e Guilherme, Dona Doida e Rota Alternativa, todos os patrocinadores e apoiadores, todo o público que estava lá, estava ajudando a tornar mais fácil a vida de uma família.

Essa iniciativa foi muito boa, e esperamos e abram portas pra mostrar que roqueiros sempre podem ajudar. Acredito que um recado que tenha ficado para alguns segmentos da sociedade que ainda têm preconceito é: “os roqueiros são pessoas que pensam, são críticos, não aceitam tudo da maneira que é imposta, por isso podem ser considerados ‘loucos’, mas também por isso sempre estarão ao lado de boas causas”.

Espero que tenham gostado dos shows que foram por aee, curtam sempre o rock n’ roll e incentivem qualquer tipo de arte, principalmente a arte reflexiva, a arte alternativa, sem preconceitos.

Ainda vou escrever sobre rock por aqui, como antes, mas nem sempre falando do barulho que eu curti; além do mais, gostaria de ter outro espaço pra isso, quem sabe criar outro blogue com a cooperação de vocês que leram desde o primeiro Palco Iluminado até estas linhas. A vida não pára, nós não paramos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Notícias

Pois é, antes de colocar aqui o resultado dos sentimentos que estavam transitando entre os neurônios e os cardíacos, eu gostaria de fazer pequenas considerações: 1) a violência não é algo natural; 2) a violência é integrada às desigualdades; 3) as desigualdades são integrantes da dominação de um ser humano por outro; 4) a dominação é sempre hierárquica, seja social, econômica ou mesmo cultural; 5) Violência eu conheço por causa do capitalismo/neoliberalismo.

Clóvis, o cidadão (Koalhada Decoy)
 
Pequeno, pobre e trabalhador
Nunca desiste, apesar da dor
Sorriso alegre, até saturado
Na liberdade de um país fechado.
 
Mais dois garotos e sofrimento
Frutos de um lugar cheio de lamentos
Faltando vitórias, sobrando tranqueira
Caindo no crime da pior maneira.
 
Mas o governo e a burguesia
Com explicações através da mídia
Se dizem chocados com a violência
Fazendo valer o status e a aparência.
 
Por uma bike, claro que não é isso
Que esses jovens mataram meu amigo.
A carência de educação e oportunidades
Ou é escravo ou mira na maldade.
 
Quem vai tremer?
Morrendo miserável.
Quem vai chorar?
Vivendo descartável.

Minha Vida É Um Palco Iluminado XII


Na realidade hoje essa semana eu gostaria de publicar algo sobre a morte do Clóvis, assunto que caiu na mídia aí. Um vizinho trabalhador e camarada que foi assassinado a facadas. Mas o mundo não feito só de coisas ruins, assustadoras e porcarias da PIG. Eu estou falando de rock bebê, que torna a vida boa de viver.

Porto Alegre Bar, domingo (11). Primeira vez que vejo meus camaradas da Jack River tocarem, e o show deles é fudido. O David, vocalista, é o cara de um feeling impressionante, tem um domínio de palco e interação com o público que parece que há anos é um rockstar, mas ele começou nisso agora, o que é mais surpreendente.

 Não vamos esquecer da perda do cabaço em palco do Bob e da grande presença do meu irmão de tantas caminhadas e dureza, o Maurilho. Fechando a formação, o Gero, maior galã do indie sul americano e o Anderson com sua guitarra envenenada.

E a John Bilíngue meu? Acredito que meus elogios estão saturando, mas não tem como não deixar de registrar que é uma baita banda de rock n’ roll, de tudo que tem de bom nesse meio, e os caras muito músicos. Humilham, descaram, são do caralho e não se cansam apesar do calorão uruguaianense. 
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Exploração

Mais uma poesia coletiva dos alunos do Pólo Escolar Dom Fernando, desta vez criada, elaborada e estruturada pelo pessoal da 8ª série, de onde virão mais algumas postagens para o blogue.Esse pessoal é especial, e quero dizer que aprendo muito com eles, que me fazem perceber coisas que nunca tive noção, nem como aluno, nem como vivente.

Exploração

Não explore os outros
Para não ser explorado
E com isso você deter cuidado
Explorar é errado!

Não explore os outros
E assim trate-os como pessoas normais...
Por que todos somos iguais,
Ou serão conhecidos como monstros.

Não explore as outras pessoas,
Não seja um explorador.
Mostre a eles o direito de um trabalhador
Que sua e também sente dor.

Liberdade de expressão para todos
A escravidão ninguém merece
E todos devem ser soltos
Estando preso o coração enfraquece.

Ter liberdade é ser independente.
Escravidão é uma coisa cruel e fora de si.
Pois a vida é da gente,
A liberdade é pra você, é pra mim.

Não ser preconceituoso,
Pois na vida todos têm o mesmo direito
Viva sem preconceito
E viva sempre do seu jeito...

Preconceito é dizer que lugar de negro é na favela
Onde está a verdade?
Até agora vida tem que ser bela
Para o branco, o negro e para ela.


Escrita pelos poetas: Ana Cláudia de Oliveira Veiga, Andressa da Silva Barreira, Cristian Alexandre de Lima Fagundez, Fernanda Silva da Silva, Igor Rosa Barbosa, Janice Medeiros Prates, Jean Lemos Mota, Jovane da Silva Pereira, Karen Naiane Soares Contessa, Karen Tatiane Fernandes Fagundes, Kelly Dayane Lopes Rodrigues, Laiana Carolina Wendt da Rosa, Letícia Vargas Rodrigues, Marcelo Lemos Morel, Marcos Willian Barbosa Barbosa, Mylla Fernandes Amaral, Samuel Gewhr, Thales Mauricio Holzschuh.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado XI

Consciência, sanidade e respeito. Três palavras que bastam pra definir o show do Moha DiCore. Isso que ele trouxe. 

Só gostaria de acrescentar que isso não é coisa de velho (risos). Passar mensagem de conscientização não tem nada a ver com idade, até por que a idade é medida mais mentalmente do que pelo tempo em si. 

É muito bom ouvir alguém tocando rock e discursando sobre a sociedade, sobre o mundo ou até sobre sentimentos, que foi o que o DiCore fez. Agreda-me muito saber que a arte não é apenas arte, mas uma forma de mostrar que você faz parte de um mundo e que o mundo faz parte de você, de vocês. 

Como se alienar das questões que te rodeiam? Como ignorar as pessoas que estão perto de ti ou as que, de longe, tentam te manipular? Grande show. Aliás, muito mais que um show. Ainda não consegui definir, mas sei que é isso.

Tudo que o Moha falou fez as pessoas refletirem, mas gostaria de reforçar o seguinte: Tem muita coisa boa sendo produzida no rock uruguaianense. Nos últimos tempos tenho falado que nossa cidade é a próxima Seattle. Talvez seja  exagero, mas que tempos um potencial por de trás de baixos, guitas, bateras, vocais, composições, ukulelês, teclados, isso sim temos.

Pra quem não esteve presente ou quer mais uma vez escutar e refletir sobre as mensagens, está aí o blogue da banda, do arteiro - mais que artista, segundo a troca de ideia que tive com o cara. http://dicoreoficial.blogspot.com/ 

Feeling.
 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Consciência é Respeitar

Essa poesia foi construída de forma coletiva pelos alunos da 7ª série do Pólo Escolar Dom Fernando. O objetivo foi de escrever de forma artística tudo aquilo que rodeia o universo da consciência negra, comemorada dia 20 de novembro, considerando a história do movimento. Todos os estudantes escreveram frases, rimaram, estruturaram e por fim, aqueles que estavam nas aulas de reforço/recuperação, selecionaram e organizaram as estrófes. Ainda postarei mais 3 poesias da 8ª série nos próximos dias.

Consciência é Respeitar

Trabalhar é ganhar seu dinheiro com honestidade
Trabalho é trabalhar com força de vontade
Trabalhar é amar seu serviço
Tem que se esforçar para isso.

Os negros trabalhavam muito por dia
O escravo plantavam e o branco comia.
Eles dormiam nas senzalas
Dormiam sem travesseiro, sem nada.

Todos tem que trabalhar
Temos que conquistar
Nem tudo na vida é trabalho
Mas sem trabalho não se tem vida.

Temos que ter a cosnciência limpa
Consciente é sonhar
Não é necessário que minta
E em um mundo melhor acreditar.

Ninguém é igual a ninguém
Pessoas têm cosnciência
Só basta ir além 
Uma grande diferença.

Consciência negra no mundo
Devemos respeitar todos do jeito que são
Aprenda...

Consciência é acreditar,
Consciência é reespeitar,
Consciência é pensar,
Consciência é educar.

Escrita pelos poetas: Aline Bitencourt Lemos, Andrelise Teixeira Rodrigues, Carla Mariana da Silveira Lopes, Carlos Adriano da Silva Pereira, Douglas Soares da Silva, Gilmar Andrade Siqueira, Guilherme Sanhudo Araújo, Jean Carlos Gomes Brondani, Jéferson Lucas Borré, Jéssica Dorneles Cárdia, João Paulo Rodrigues Madriel, Leandro Rosa de Castro Junior, Maria Aparecida Louzada Gonçalves, Marielle Dias de Vasconcellos, Naiara Dias Loreto, Natael Gonçalves Ody, Patrícia Witt Muller, Rodrigo Severo Machado, Ronaldo de Melo Dorneles, Sabrina Brissuela Lopes, Thaís Siqueira de Moura, Ulisses Eduardo Paz Lopes, Bruna Eloísa de Soares Torres, Natália Alves Martins, Fabio Antonio Pereira Martins.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado X


Que bom que eu vou poder escrever sobre coisas boas sobre os shows no Heineken Bar do último sábado (26). È deu umas tretas antes que “gelei” com a possibilidade de não rolar rock nessa noite.

No entanto, deu tudo certo, ou mais que certo. Pelo menos pra mim que curti um, aliás, dois, aliás, três baitas shows. Tributo a Foo Fighters com a Dear Rosemary, logo após K-19, indo para as loucuras e tesão da jam sessions.

Eu sei que a Dear Rosemary fez uma parada bem legal, dando rodadas de tequila pra gurizada, fazendo com que além dos caras no palco, ainda as pessoas tivessem bem loucas. Transformaram esse bar em “um lugar do caralho” como diria Júpiter Maçã. 

 
E a K-19 eim!? Acho que foi o show mais legal, mais rock n’ roll que eu já vi deles sem o Felipe. E uma coisa que pessoalmente foi novidade é que foi uma banda, ou uma apresentação, que combinou com o ambiente heineken bar. Não me perguntem o por quê, pois nem sei responder.

Já falei da jam né? Então, essa noite foi um pouco mais cumprida que as outras e valeu a pena.

Fim de ano na vibe do rock. Nessa semana ainda tem o lançamento do CD da Dicore e Tributo aos Strokes (com Jack River), e mais coisas que podem acontecer e que podem ser muito bacanas.

Obs.: Se alguém tiver alguma foto da K-19 e/ou da jam pra deixar mais bonitinho esse espaço entre em contato. Ou não.

sábado, 26 de novembro de 2011

[Re]Pele[nte]

 NA PELE (Koalhada Decoy)

Agulhas e tintas prontas
É a vida caminhando
Em uma trilha sem volta
Ir sempre em Frente
Sem retroceder, sem parar
Aprendendo a ser contente.


Os momentos acontecem
Passado e presente. Marcas...
Perceba que são tatuagens
Muito belas ou nem tanto
De qualquer forma é arte.
Então, para que o pranto?


Coisas erradas são legais?
O correto me fará feliz?
É questão de aprender mais
Aproveitar significa poder
Traições e sentimentos falidos
Aí decidimos crescer.


Risquei um coração em teus neurônios.
Eu falo de desejo, oferecendo meu beijo.
Escolha criar seus próprios sonhos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado IX


O show da Banda Tri no Tamandaré estava F-O-D-A. Muito bom saber que meus amigos continuam loucos e dando um verdadeiro show artístico.

Ouvi algo de respeito, onde o Léo disse: “Vou levar o nome de Uruguaiana pra muito longe ainda”. Ele não é tão meu brother quanto o Couto, o Vini (Orelha) e o Gui, pois o Léo vem de outro círculo musical, outro grupo de amizade, o que não diminui em nada meu respeito e admiração por essa banda e por essas palavras.

Foi um compromisso feito na frente de quase 2000 pessoas, e eu sei que essa é a maior contribuição do Léo desde que ele subiu pra tocar com os guris em SP, além é claro das ótimas ideias. Sabe, fazer valer o fator diferente de ter outra cultura e incorporar isso às novidades que realmente chama a atenção da maior e melhor banda que já passou por esses pagos.

O resto vem junto. O carinho com os familiares e amigos ficou evidente. A musicalidade, a presença de palco, a voz de “artistas orgânicos”, que fazem vibrar até quem há anos conhece as qualidades dos piás.

Apenas é meio chato ter que dividir amigos com as multidões, mas extremamente satisfatório.

E para concluir, estou ciente de que eles tem um caminho bem TRI a seguir, aproveitando cada passo, cada conquista e nunca parando. Parabéns gurizada!


Obs1. Disse que não ia escrever algo específico do show do Pouca Vogal que aconteceu essa semana aqui em Uruguaiana, por que não penso que vale a pena. E é isso. Os shows no comercial são ruins, nem tanto pela banda, mas pela organização do lugar. Se bem que mesmo deles eu esperava mais. Poderiam ser menos músicos e mais artistas.

Obs2. Recebi a melhor notícia dos últimos tempos. Tem a ver com a liberdade, fundamental a vida de qualquer ser. Parabéns ao guerreiro Ordie!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Educadores Felizes

Educadores felizes é o que queremos. Parece que está difícil não? Com a maioria dos “véios” cada vez mais chatos e reclamando da vida (alunos dizem isso). Mas é uma luta. Queremos ser feliz e fazer vocês felizes.

No estado do Rio Grande do Sul temos um governador que se elegeu batendo na questão do Piso Salarial que aprovado pelo governo federal do qual fazia parte e não aplicado pela sua antecessora. Agora ele diz que não pode pagar.

Mais irritante com isso é ver a mídia, leia-se grupo RBS, defender a educação desse jeito: “Claro que os professores estão certos nessa questão, mas devem esperar em silêncio, sem greve”.

Assim, o que é nosso por direito, cairia do céu. E quando eu falo nosso, quero dizer da educação, de todos os envolvidos. Nesse ponto gostaria de fazer um apelo aos pais e comunidades escolares: Apóiem os professores na greve, pois é a melhor maneira de forçar a educação a andar. De que adianta termos professores indignados, calados, em sala de aula? Como nossos filhos se tornarão cidadão sem exemplos de cidadania?

No município de Uruguaiana a situação é mais desesperadora. Primeiro por que o nosso governante disse que apenas pagará o piso após o estado pagar, vejam só! Segundo, por que ele está a todo custo – e já com rejeição da câmara de vereadores – criar uma guarda municipal, com agentes nas escolas, financiada pelo dinheiro do FUNDEB, que seria usado para a educação e para fazer valer a lei do piso.

Apesar de uma guarda municipal nas escolas seja algo ainda discutível, nenhum professor é contra medidas de segurança nas escolas, mas não com os fundos da educação, até por que já temos esse serviço no município, o que seria questão de adaptá-lo com cursos para o ambiente de ensino.

Para finalizar, uma luta nacional, que é dos 10% do PIB para a educação.

Seremos felizes, assim que nos deixarem ser, para isso precisamos de todos os 99% que querem e precisam de ensino público de qualidade estejam do lado, Juntos!

domingo, 6 de novembro de 2011

Minha Vida É Um Palco Iluminado VIII

Heineken Bar, Uruguaiana, 5 de novembro de 2011. A banda John Bilíngue fazendo tributo a Red Hot Chili Peppers. Os caras estão tocando demais. Não sou crítico musical e acho que essas questões técnicas (meu pensamento punk) às vezes atrapalham a cena, mas não tem como não comentar que a habilidade desta banda faz o show ser bem agradável.

Destaque pro Gabriel Amaral. São poucos os que eu conheço que são ARTISTAS no palco. Gente que toca, músicos, roqueiros, tem de monte, mas artistas são raros, e esse cara é. Presença de palco e criatividade nos movimentos, a cada segundo.

Teve também Jam Sessions, ato pós show que é ótimo, pela confraternização e alta dose de improviso.

Sobre os acontecimentos além da JB não tenho muito a falar, apenas que pessoalmente foi bem divertido pra mim todo o relacionamento com amigos e conhecidos sem a pressão externa que vinha me seguindo ultimamente.

Última conclusão que realizo sobre ontem é que estava lotado o lugar, e isso me deixa feliz. É que isso significa que, ao contrário do que muitos pensam, há um lugar e um bom público pro rock aqui na fronteira. Por isso acredito que vale a pena para as empresas que promovem a cultura na cidade, enxergar isso e investir, dando espaço as bandas locais e trazendo shows grandes para nós.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Eu vi o mundo e não haviam bruxas


Hoje 31 de outubro de 2011 e é dia das bruxas. Mais um item da cultura norte-americana que é exportada para o mundo, e que é tão legal quanto nosso carnaval. Eu vi o mundo é uma expressão tirada de uma mídia alternativa, portanto não é minha.

Eu vi o mundo e é dia das bruxas! Terror no mundo. Hoje minha aula na 8ª série foi somente focada no mundo em 2011: primavera árabe, ocupações de praças pelo mundo a fora e o Brasil na rota dos indignados.

O que assusta mais do que uma crise onde a “recuperação” se dá à custa dos mais frágeis, à custa da democracia. Sabe, eu nem queria escrever sobre política no blogue tão cedo, pois sempre tenho o temor de que esse espaço se torne monotemático. Mas é impossível de ignorar tudo que está sendo corrompido de forma negativa.

Vejam bem minha indignação e o motivo por que voltei a esse assunto:

Alías, acho que isso é muito mais que uma questão política. Sim, é necessário pensar política, mas nunca desvinculado do social, do cultural, econômico e até do individual.

Apesar do desânimo, gostaria de pedir não que Marcelo Freixo sirva de exemplo a ser seguindo, o que eu acredito ser muito bom; mas que o outro lado, a corrupção, o “jeitinho brasileiro” (será que é só brasileiro?) não sejam práticas de vocês, não sejam um  modelo a ser seguido.

De que me adianta criticar, se o meu jeito, meu pensamento e minhas oportunidades não diferem em nada daqueles que nos dão de presente uma crise, ou crises. Até as bruxas se assustariam...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cheguei Bem


Faz tempo que não escrevo sobre minhas idas e vindas pela BR-290 e é claro, sempre pelo mesmo motivo que me desloco até a capital do estado (minha noiva). A respeito disso só quero dizer que é foda essa distância no amor.

Porém, vou contar um pouquinho sobre o que eu vi, de fato, e que está ocorrendo. Quer dizer, é a transformação do mundo. Logo ao chegar na região metropolitana tem-se aquela sensação de que tudo vai mal. Pelo cheio horrível de todos os tipos de poluição, pela visível desigualdade – no rio Guaíba em uma margem pode se ver iates e todo o luxo de mundo do status quo, e na noutra margem pode-se perceber os sem-tetos, “vivendo” em baixo da ponte.

O mundo está mudando. E não é em referência ao que escrevi antes, pois isso é decorrência desse capitalismo fanático pelo consumismo, ente que está aí desde a Revolução Industrial, e que quase nos acostumamos. Quase!

A mudança é outra, positiva, que eu falo. Lá eu vi pessoas, jovens, movimentos sociais, na luta para construir um mundo melhor. Meio que caí de pára-quedas no maior evento mundial por democracia real. Vocês têm que perceber isso. Temos um modelo que não se sustenta mais, e tem muita, mas muita gente querendo vendo nessa crise uma oportunidade de construir uma nova sociedade, mais justa, sustentável, mais igual, e, como fez referência uma das vozes descontentes “com mais amor entre nós”.

Acompanhe:

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Não Esperou Por Um Nada

Esse post curto é só pra dizer que existem pessoas iluminadas e que se vão. E quando elas se vão essas mostram que são mais importantes ainda. Quem perdeu um grande amigo ou um parente próximo sabe.

Quem sabe também são os fãs de alguém que fez algo inovador, inacreditável e às vezes até idiota ou ridículo para o seu tempo. Esse alguém que tem fãs deve ter lutado muito para por sua criatividade a serviço das pessoas, fazendo com que a inteligência e o conhecimento fossem transformados em sabedoria.

Sábios. São inesquecíveis e seus nomes são ditos ainda mais logo após a partida, superando o tempo e o espaço.  Realmente deixam um legado vivo, mas que infelizmente passam muitas vezes despercebidos aos olhos desatentos ou que ignoram grandes feitos permanentes.

Fazem muita falta, pois sabemos que pessoas iluminadas com tais características – iluminados, criativos, sábios, corajosos, etc – são únicas.

Desculpe-me Steve Jobs, sei da tua importância e agradeço-te, mas estas palavras são para o vocalista/letrista/compositor/baixista/guitarrista de uma das primeiras bandas punk no Brasil, Rédson, do Cólera.